" É no problema da educação que se assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade." Immanuel Kant

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Modelos de avaliação escolar


É muito interessante refletir sobre os modelos de avaliação que adotamos como educadores. A avaliação deve nortear sempre o processo de ensino-aprendizagem, seja ela de maneira formativa, quantitativa ou qualitativa.

Tanto no paradigma objetivista quanto no subjetivista, ela fornece valiosas informações sobre o educando.
O educador deve estar sempre atento ao seu aluno, individualmente. 
Indico uma fonte de leitura muito boa que nos oferece um modelo de avaliação democrática, a escola de Summerhill que adota a escolaridade livre e co-educativa, preferindo a diversidade e o respeito em detrimento de regras autoritárias. Talvez nossa educação ainda esteja muito longe deste modelo, mas vale a pena conferir e AVALIAR!!!


"Todos os crimes, todos os ódios, todas as guerras podem ser reduzidas a infelicidade", escreveu AS Neill, fundador da Escola de Summerhill.


LINK:
http://www.summerhillschool.co.uk/pages/index.html

Meu ponto de vista...


A democratização da escola pública implica numa mudança de paradigma conceitual, pois passamos da escola calcada no mérito para a escola que adota a educação popular, visando à participação de todos no processo educativo, provocando uma ressignificação das práticas e das concepções pedagógicas vigentes. Para isso, urge a conscientização do papel social que desempenhamos enquanto educadores.
A avaliação, portanto, assume muito mais um caráter participativo, onde os sujeitos podem participar do seu processo de ensino aprendizagem, expressando juízos, dialogando e desenvolvendo, desta forma, sua autonomia. Este caráter da avaliação contribui para a formação de indivíduos mais críticos, pois o encontro com o outro auxilia na elaboração de projetos coletivos que incidem positivamente na sociedade em favor das classes populares.
A avaliação como auxílio na tomada de decisão leva o educador a diagnosticar possíveis mudanças de estratégias de ensino. Assim, o olhar individualizado sobre os educandos proporciona uma educação pautada na justiça social, sem privilégios de alguns. Quando encaramos o indivíduo como um ser dotado de particularidades, não alimentamos nem reproduzimos desigualdades. Esse olhar multifacetado leva o educador a atuar de forma dinâmica, utilizando os resultados da avaliação para planejar e replanejar suas aulas com flexibilidade, levando em consideração as especificidades e as necessidades do grupo que nada tem a ver com incapacidades, mas sim com processos diferenciados de aprendizagem. 

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