" É no problema da educação que se assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade." Immanuel Kant

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Alfabetizar para um mundo melhor!

As funções sociais da leitura e da escrita não podem ser ignoradas no processo de construção da leitura e da escrita pelos alunos. Saber que ler e escrever, compreendendo o sistema de comunicação sistematizado do entorno, abre os horizontes e resulta na inserção social do sujeito, de forma autônoma, é fundamental para que o professor consciente atue.

O processo de aquisição da leitura e escrita pode sofrer muitas interferências que dificultam o progresso do educando. Encorajar os alunos, ressaltando suas potencialidades é de suma importância para minimizar os possíveis obstáculos. Ninguém aprende com o rótulo do fracasso pregado diariamente.

A leitura e a escrita devem ter significado e pertencer a um contexto. Dentro de um assunto que o aluno já conhece ou se interessa em conhecer, a compreensão é aguçada e a vontade de aprender é despertada. Leituras em diferentes tipologias (revista, jornal, receita, fábula, conto, poesia etc), jogos de construção de leitura e escrita, leitura e produção de textos coletivos, leitura imagética...

É muito importante que o professor reconheça o estágio em que o aluno se encontra, tanto na leitura quanto na escrita, e ofereça desafios para que ultrapassem a fase em que se encontram. Os desafios lúdicos são bem mais interessantes por fazer parte do universo infantil e ativar redes neurais que facilitam a percepção, atenção e aprendizado.

As atividades de recuperação paralela também são importantes mecanismos no trabalho com a heterogeneidade das classes. Bingo, forca, formação de palavras e frases com letras móveis, recorte e colagem de sílabas são exemplos de atividades que podem ser exploradas em todos os níveis.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Diversidade Cultural

Super indico esse livro para trabalhar com as crianças no Ensino Fundamental. Em um mundo onde muitos querem apenas defender sua própria causa, sem olhar as necessidades de todos como urgências, precisamos conscientizar nossos pequenos...
Nenhuma cultura é melhor do que a outra, cultura é apenas o modo como fazemos e pensamos sobre as coisas...
Ensinar a não olhar apenas o próprio umbigo evitaria muitas guerras...
"Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades."
Boaventura de Souza Santos

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Conhecendo Reggio Emilia

Essa forma de ensinar e aprender traz conhecimentos muito valiosos!
é simplesmente espetacular a Pedagogia para Educação Infantil de Reggio Emilia.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Conscientizar é essencial!!!

Vale para professores que têm alunos incluídos exibir para a classe ou em reuniões de pais ou para qualquer pessoa que queira saber mais sobre este transtorno de desenvolvimento... Muito bom!


Não rotule!!!


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Projetos de Trabalho


                     Os projetos de trabalho fazem parte de uma concepção pedagógica que pretende ressignificar a prática educativa. Vincular a aprendizagem a situações reais é algo inovador e transgressor, já que ressitua a concepção tradicional conteudista da escola. Professor e aluno se tornam ativos no processo de ensino aprendizagem e dialogam o tempo todo com os saberes oriundos das descobertas, da construção do conhecimento. As disciplinas escolares compõe, desta forma, os interesses dos educandos e deixam de ocupar apenas o currículo para se transformarem em conhecimentos inerentes à vida do aluno. Como nos esclarece HERNÁNDEZ (2000):

Trabalhar a partir de projetos pressupõe não se verem meninos e meninas só como alunos, como aprendizes, mas como sujeitos, levando em conta suas histórias, suas biografias, suas preocupações. Introduz-se a pesquisa em sala de aula. Os alunos aprendem a pesquisar e a utilizar esta prática no futuro, autonomamente, em outros momentos de suas vidas. Enfim, redefine-se o papel dos conteúdos, das disciplinas, da organização do tempo e do espaço.

À medida que os alunos estabelecem as estratégias de busca, organização e estudo de diferentes formas de pesquisa, novos conceitos e habilidades vão sendo apreendidos mediante a construção do conhecimento de forma individual e/ou coletiva. A cooperação entre educador e educandos torna todos co-participantes do processo de busca sem que haja detentores dos saberes, o que torna a educação uma forma mais democrática e igualitária de acesso ao conhecimento.
As respostas resultam na formação de novos conceitos e de novas indagações, o que proporciona matéria para novas buscas, novos projetos resultando numa prática sempre conectada às diferentes disciplinas para a efetiva compreensão da realidade.

Essa perspectiva enfatiza a problematização de situações e a busca efetiva de soluções como caminho para envolver os alunos em um processo rico e dinâmico, no qual vão aprendendo, de forma não fragmentada, a compreender e a intervir no mundo em que vivem. (MEC, 1998)

A aprendizagem, realmente torna-se mais significativa e prazerosa. A necessidade de conhecer o mundo em que estamos de forma significativa nos é ilustrada por MORIN (2003):

No momento em que o planeta tem, cada vez mais, necessidade de mentes aptas para analisar e resolver na sua complexidade os seus problemas fundamentais e globais, os sistemas de ensino, em todos os países, continuam a parcelar e a separar os conhecimentos que deveriam ser religados, continuam a formar mentes que apenas privilegiam uma única dimensão dos problemas, ocultando os outros. Assim, a nossa formação escolar e universitária continua a fazer de nós cegos políticos e impede-nos de assumir nossa condição terrestre. Daí a urgência vital de se educar para a era planetária. 

Morin nos traz a perspectiva de que nossa era carece de sujeitos autônomos que necessitam do pensamento complexo. Os projetos de trabalho, desta maneira, capacitam o indivíduo a buscar as respostas, a ter indagações pertinentes ao mundo que o cerca. 
A finalidade social a que os projetos de trabalho se prestam justifica sua prática e se torna o motivo pelo qual o educador deve se aperfeiçoar constantemente na busca pelos meios que levam à prática de fomentar a equidade e a justiça social.

Bibliografia utilizada:
HERNÁNDEZ, Fernando. Jornal do Brasil, 27/08/2000.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, Secretaria de Educação a Distância. Diários, Projetos de Trabalho. Cadernos da TV Escola. PCN na escola. Brasília, 1998.
MORIN, Edgar. Educar para a Era Planetária. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011